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terça-feira, outubro 27, 2009

Seja "hype" Paulo Otávio!

Ouvi dizer que existem tipos de usuários/as de drogas. O que é isso?

É verdade, a UNESCO, um órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas), que trabalha com educação e cultura, distingue quatro tipos de usuários de drogas:

experimentador - é aquele que experimenta alguma droga para saber como é que é o efeito, por que deseja ter novas experiências, porque o grupo pressiona, por conta da publicidade que se faz, etc. Na grande maioria dos casos, o contato com a substância não passa das primeiras experiências;

ocasional - é aquele que utiliza de uma ou outra droga, só de vez em quando. Nesse caso, não existe a dependência e a relação com as pessoas continua normalmente.

habitual - é quando se utiliza freqüentemente de drogas e em suas relações pessoais e profissionais já começam a aparecer problemas. Já está correndo riscos de ficar dependente e seria importante que já procurasse por algum tipo de ajuda.

dependente - é aquele que vive pela droga e para a droga, quase exclusivamente. Como seus vínculos com as pessoas já está muito ruim, passa a ser isolado e marginalizado.

Fonte:www.antidrogas.com.br



Aaah tá! Posso dizer com "quase-certeza" que existe um tipo de usuário, o USUÁRIO! Poxa, a gente faz merda na vida, talvez acabe até experimentando alguma droga por curiosidade ou só pra "ser do contra". Mas se a criatura não parou de usar qualquer tipo de droga é porque está totalmente viciada e provavelmente não vai parar não. Nem vem com essa de "eu me controlo e só uso em festas ou finais de semana" porque festa você pode fazer todos os dias e eu duvido que você possa ficar um mês que seja sem.

Ufa...

Primeiramente, oi povo ( \o/ ). Depois desse leve desabafo acho que dá pra ter noção do que vai ser o post de hoje. Andar com pessoas que utilizam algum tipo de entorpecente é praticamente normal (infelizmente). Não porque a visão sensata sobre as drogas foi distorcida, mas porque as pessoas são fracas demais para dizerem um simples "não". E por conta disso no mínimo um dos teus amigos usa algum tipo de substânca ilegal, mesmo que você não saiba.
Eu acho um saco ter que dizer isso, mas a cada dia que passa milhares de adolescentes entram em um submundo de vício que parte da maconha até o crack e outras drogas muito mais pesadas. Que clichê dizer que a parada final é a morte, mas isso não é nada mais do que a verdade.
O que eu tento entender até hoje são as motivações, por que cheirar pó, fumar crack ou o diabo a quatro que se faça com essas e outras drogas? Mas antes tem uma pergunta mais importante que deve ser esclarecida: É culpa de quem?
Dos usuários é claro! Vício não se herda dos pais, nem é imposto pela sociedade. Dos pais recebemos apenas educação, mas se a cabecinha de muitos é suscetível às tagarelices dos traficantes, fazer o que né? Se a pessoa ainda acredita em frases como: "Sou teu amigo, nunca ia oferecer uma coisa que não fosse legal" então é melhor pedir pro Papai Noel outra bucha de pó.
Estabelecido isso vamos às motivações...
Por acaso usar drogas virou moda, marca da juventude rebelada que teve tudo nas mãos, nunca lutou por nada e se acha no direito de fazer uma revolução. Isso me irrita, sério. Quem será que sustenta o tráfico, os mendigos que roubam pra fumar ou o playboyzinho que gasta R$ 400 reais em balas numa rave? E quais são os motivos dele? Ser hype? Estar na moda? Dançar até as seis da tarde do dia seguinte? Sim, todos esses. Por mais idiotas que sejam, esses são os motivos. Existem outros mais ibecis ainda, por exemplo, um deles é que depois que a pessoa cheira ela fuma mais cigarros e bebe mais cerveja do que num estado normal. E não dá orgulho mesmo dizer que tomou um engradado de cerveja sozinho?! O sexo é melhor, a fome é menor... é cada desculpa esfarrapada que realmente faz a gente querer rir.
Não um riso feliz, mas aquele amarelo do coringa. Um que esconde a vergonha de pertencer a uma geração tão retardada. Cujo lema ironicamente é "Viva a vida, pois a vida é curta". Sim, curta pra eles. Curta de ideias, de personalidade, de caráter... de todos os valores morais que realmente contam. É uma semi-vida irresponsável e dependente de festas e drogas que te façam ser feliz porque você nunca teve algo pelo qual se orgulhar. Sua felicidade acabou dependendo desse estado eufórico em que você esquece todas as derrotas, afinal sempre desistiu das batalhas por medo de apanhar.
Então Paulo Otávio, seja hype, seja drogado e em poucos dias o mundo já ruiu ao seu redor.

Ps¹. Paulo Otávio é uma gíria para PÓ que os usuários adotaram para falar sobre o assunto na frente de outras pessoas.

Ps². Pra concluir eu deixo aqui uma campanha anti-drogas muito boa. É sobre uma estudante Norte Americana, presa inúmeras vezes por porte e uso de drogas, sendo a primeira vez em 83 com 14 anos e a última em 97 com 28. Ela morreu de overdose aos 30 anos.

Créditos de imagem para: http://blog.fshark.com/

sábado, outubro 24, 2009

Velha Infância

Pois é, li uma coluna muito boa da Martha Medeiros (quase todas são) publicada na Zero Hora de hoje (25/10). Se entitulava "Viver a vida infaltilmente" e ela falava sobre alguns personagens da novela das 8 que pareciam crianças grandes. Nem preciso falar que foi ela quem me fez pensar sobre o assunto em questão. E tenho que concordar com a coluna, os adultos do nosso presente deixaram para trás a imagem de "senhores importantes" e começaram a parecer cada vez mais com adolescentes. Tudo bem que sempre existirá dentro da gente aquela criança bobinha e incocente que um dia todos fomos, mas até que ponto é saudável deixar que essa criança esteja mais ativa do que o adulto que nós nos tornamos?
Andando na rua hoje nós vemos mães e filhas que mais parecem BFF's(Best Friends Forever = Melhores Amigas Para Sempre) do que... ora, do que mães e filhas! Deus me livre, ainda bem que a minha mãezinha sabe o papel que ela representa na minha vida e não tenta competir por um espaço junto com meus amigos. Até porque, essa história de amiguinhas deixa falhar toda a perspectiva de responsabilidade que nós deveríamos receber de nossos pais. E usei o exemplo da mãe, mas tem muito pai por aí que entra na idade do "lobo mau" e compra um conversível novo querendo caçar "chapeuzinhos-vermelhos" com o filho. E não são só pais e filhos, pessoas supostamente adultas, com seus 40-e-tantos anos resolveram brincar de "ficar" e mais diabo a quatro como se nenhum deles tivesse tido uma época específica da vida pra fazer isso.
Não sou extremista a ponto de dizer que uma pessoa adulta não pode se divertir, mas temos que ter alguns limites. A idade não vem sozinha, como dizia uma colega minha. Vem com responsabilidades e deveres bem maiores do que os adolescentes tem. Eles até podem se dar ao luxo de fazer festa todo o dia.
Se conselho fosse bom a gente vendia e não dava de graça, mas aqui vai o meu: quer se divertir? Ótimo, mas faça isso de maneira inteligente. Não seja uma criança colecionando os últimos modelos de Hot Wheels ou brincando de bonecas. Nem um adolescente fazendo pole-dance em uma boate. Tem uma penca de programas muito legais e que se encaixam melhor pra faixa etária em questão. Saia com seus amigos ao invés de com seus filhos e os amigos deles. Leia um livro, vá ao cinema, procure uma companhia que esteja à altura da sua maturidade.
No meio dessa história até é permitido uns momentos de nostalgia pra relembrar de todos os bons momentos, mas esteja sempre ciente do ponto em que você se encontra agora. Não precisa deixar a infância morrer, mas é preciso lembrar que ela envelheceu.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Fangbangers

Vampiros são os novos bruxos, do mesmo jeito que presas são as novas varinhas. Tá certo, a associação foi trash, mas depois de HP parece que o hit do momento foram essas criaturinhas sugadoras de sangue e aparentemente bem românticas. De Anne Rice, passando por Charlaine Harris, L.J. Smith e indo até Stephanie Meyer nós temos histórias de todos os tipos (note que a escala organiza-se de forma decrescente quanto à qualidade das histórias). E é com elas que eu quebro o "hiatus" do blog e tematizo o novo template (o vampiro "Eu").
A eterna luta contra lobisomens, os triângulos amorosos, disputas territoriais. A "vida" deles é tão fascinante que até um humano acaba virando algo extraordinário em sua companhia. E o que mais amamos neles senão a pele pálida e fria ou os olhos geralmente diferentes? Vampiros são lindos, elegantes, são praticamente blasé.
Também são fortes, ágeis, imortais. Você nunca ficará vivo perto de um a menos que ele queira. E se ele quiser, pule de felicidade (não na frente dele é claro). Porque em pouco tempo você será um deles. Eles amam, mas de uma forma distorcida, vampiros são egoístas e mesquinhos e você mero mortal será uma marionete nas mãos deles.

Eles sempre existiram, isso é óbvio e eu nem deveria estar dizendo. O problema é que tem gente que esquece disso e sai falando que a Tia Steph foi quem lhes deu vida. Concordo que a Saga Crepúsculo abriu muito as portas do mercado para as outras histórias, mas é uma afronta falar que foi ela quem criou esses monstros encantadores.
Com isso esclarecido o resto do post é só pra lembrar dos caninos avantajados que muitas vezes quisemos ter nas nossas gargantas, sejam para nos transformar ou apenas para ceder nossa essência vital a eles. (Yes! I'm a Fangbanger!)

~> Selena:
Um dos meus primeiros contatos com vampiros, Anjos da noite é pra mim uma das melhores sequências cinematográficas de vampiros e lobisomens que existe. Além de sugar seu sangue para alimentar-se, Selena te transformava na hora. Claro, se você ficasse vivo.









~> Angel:
Um vampiro atormantado por culpa e remorso que luta contra as forças do mal. Esse spin-off de Buffy chegou até a fazer mais sucesso do que a série mãe por algumas temporadas. Faz parte da minha infância, eu olhava na globo quando criança, nem entendia, mas adorava.









~> Edward Cullen:
Tá, não podia faltar! Pai da nova onda de vampiros ultrarromânticos (e da Renesmee também, hehe) já virou mito entre as gurias e padrão internacional de namorado. Ele brilha no sol, tem medo de sexo (geralmente é o contrário entre os da espécie, mas tudo bem) e apesar de parecer amar a Bella acima de tudo o que ele quer mesmo é tudo do seu jeito, nem que precise fazer à força. Mesmo depois de cento-e-tantos anos ele continua sendo um adolescente.



~> Stefan e Damon Salvatore:
Um é pouco? Dois pareceu a medida exata para os romances de L.J. Smith sobre os irmãos vampiros apaixonados pela mesma garota. A primeira foi quem transformou eles e a segunda, ah ela só é fisicamente parecida com a primeira.










~> Bill Compton: Vampiro cabra-macho que toma sangue da namorada para saciar sua sede e é praticamente ninfomaniaco (ou ele ou ela). É baixinho, mas invocado e pra proteger seu território e principalmente a SUA Sookie até encontra o sol. O que nós queremos saber é onde ele anda agora (depois do final da segunda temporada de True Blood)








~> Lestat:
O vampiro rockstar de "Rainha dos Condenados" e uma das obras primas de Anne Rice. Devo ser sincero, nunca li os livros dela, apenas me informei sobre a autora e li várias resenhas. Nem Entrevista com o Vampiro eu assisti, acredita?! (to dando um jeito nisso). No filme "Rainha" o vampiro era super cool, mas eu tenho medo dele! #prontofalei







Pois é, pelos meus cálculos sobram vampiros consquistadores e faltam vampiras dominadoras. Até parece que essas histórias foram escritas por mulheres domadas por carência afetiva com maridos pedreiros/espancadores. Ops, não foi esse o caso da Meyer? Haha, não interessa. A gente se contenta com as vampiras secundárias:


~> Alice
















~> The Queen
















~> Victoria
















Essas foram as que vieram na minha cabeça agora, mas se lembrarem de mais alguma ou mais algum expressem-se no comentários! x[

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