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sexta-feira, outubro 28, 2011

Rostos e lembranças

Pensando com meus botões, depois de ficar algum tempo vendo fotos no facebook de tantas pessoas que já passaram pela minha vida, percebi que muita coisa foi ficando para trás. Restaram nomes e foram-se os sobrenomes, existem rostos e vagas lembranças, mas muitos eu não reconheceria hoje. Há algum tempo atrás uma conhecida me disse: lembra aquela que conversava sempre contigo no intervalo das aulas? Eu lembrava, mas me surpreendi mesmo assim ao ver que muita gente se apagou.
Como é estranho lembrar disso. Perceber que nessa vida tudo é passageiro, as pessoas vêm e vão e para algumas foi reservada apenas a supresa de reconhecer suas feições em uma imagem. É gente que ficou distante, laços que não foram forte o suficientes para sobreviver às constantes mudanças que a vida nos impõem. Não que isso seja algo ruim, precisamos mudar sempre. A mudança vem acompanhada da evolução, do amadurecimento. O velho sempre acaba dando espaço ao novo.
Porém não pude deixar de imaginar como seria o futuro. Como seria vivenciar essa mesma experiência com aqueles que hoje estão ao meu redor? Será mesmo necessário deixar de lado algumas pessoas e vê-las anos depois em alguma foto na tela do computador? Sei que uns se tornarão essas sombras de um passado, mas não vai doer lembrar de um amigo de quem nunca mais se ouviu falar? Acredito que sim, do mesmo jeito que hoje lembro daqueles que por algum motivo, alguma peça do destino (só pode), evanesceram nessa névoa que encobre o passado.
Minha frustração vem do fato de que é inevitável. Não adianta argumentar e dizer que só será assim se quisermos, vai ser assim e ponto. Amizades de 5 anos desaparecem em 5 meses e só descobrimos isso quando um foi parar na China e outro na Terra do Nunca.
Como é inabalável o peso das nossas jornadas, cedo ou tarde seguimos nosso rumo deixando essas fotografias para trás. É estranho e assustador pensar nisso como consequências da nossa vida, das nossas escolhas. Afinal, do mesmo jeito que mudam as pessoas e situações, muda o roteiro da nossa caminhada.

sábado, outubro 08, 2011

Louco, Estúpido, Amor.

Muitas vezes chegamos em algum ponto da nossa caminhada onde paramos e sentimos que um turbilhão de perguntas resolve explodir. Coisas do tipo "pra onde estou indo?" e "quem vem comigo?", nesse momento tudo pára. Para onde vamos é algo fácil de responder, pelo menos eu sei a minha resposta. O problema é com quem.
Porque em toda nossa vida, esperar por algo, criar expectativas, imaginar como tudo pode se desenrolar, é mais fácil do que realmente fazer algo. Acredito, às vezes, que seria cômodo o suficiente ficar sentado esperando a pessoa certa aparecer, vivendo em algum mundinho à parte. Mas chegará a hora em que isso não será mais suficiente. Chegará a hora em que atos serão mais importantes do que meros pensamentos.
É tempo de fazer algo diferente, de fazer algo louco ou estúpido. Quantas vezes já dissemos "eu te amo"? Poucas ou nenhuma, porque todos têm um medo absurdo de que algo dê errado. Mas e se der? Quem se importa, pelo menos teremos amado. Teremos nos entregado a algo além de nossos devaneios. É tempo de agir, de procurar alguém, de dizer para aquela pessoa que ela pode ter sido a melhor coisa que já aconteceu em sua vida até então.
Por que não podemos simplesmente dizer tudo o que for necessário? Por que guardar sentimentos, pensamentos? Por que ter medo de nos machucarmos com algo? Não! É hora de deixar esses receios e as amarras, que nos prendem a conceitos tão arcaicos, caírem. Deixemos que as "regras" do amar e ser amado sejam esquecidas ao menos uma vez para que possamos nos entregar completamente a alguém que pode ser a virada do jogo. Porque amar não é estar a salvo de dor ou sofrimento, é se entregar de braços abertos com a certeza que a outra pessoa nos pegará. E mesmo que isso não aconteça sempre poderemos nos erguer novamente sabendo que fomos tudo o que poderíamos ter sido, sentimos tudo o que poderíamos ter sentido e teremos sentido o gosto dessa liberdade estarrecedora que é amar.
Ao abrir nossos olhos veremos que o amor está ali, na nossa frente. E tudo o que fizemos foi sabotar inconscientemente ele para que pudéssemos ter a mísera sensação de estar no controle. Mas alguém consegue controlar a correnteza de um rio ou a velocidade dos ventos? Tampouco conseguiremos controlar uma paixão verdadeira, afinal se a paixão se contém apenas em um coração ela não passa de uma mera ilusão. Percamos então nosso medo da liberdade, pois é isso mesmo que temos. É hora de desconstruir todo o nosso ser, deixando apenas nossa essência, até que possamos reconstruir alguém melhor do que somos agora. Alguém que seja capaz de viver esse louco, estúpido, amor.


sábado, janeiro 01, 2011

Ano Novo, de novo!

Não sei por que estou aqui. Esses dias mesmo eu pensava com meus botões e tinha certeza de que este blog, como todos os antecessores, já tivera seus dias de glória e agora esperava, moribundo, pelo seu fim definitivo. Mas a vida prega peças em nós, a minha principalmente. Então, aqui estou, escrevendo mais uma vez, por puro gosto. Escrevendo porque tive uma imensa vontade de fazer isso.
Nos últimos posts do blog eu andava quase sem rumo, sem saber o que fazer da vida e repentinamente tudo virou de cabeça pra baixo. Eu entrei na faculdade como suplente, tive minhas idas e vindas no amor, me matei estudando e reprovei na auto-escola, mas terminei o primeiro semestre de odontologia. E esse foi o resto de 2010 pra mim.
Talvez o que tenha feito eu voltar para o blog foi a curiosidade que começa a pulsar dentro de mim. Fazendo um balanço geral, 2010 foi ótimo! E 2011? No primeiro dia do ano eu começo as sentir mudanças em mim e interpreto tudo isso como um sinal de que uma nova etapa finalmente começa na minha vida. E é estranho pensar nisso, já que nada realmente aconteceu, mas eu estou tão ansioso para viver esse ano. O primeiro dia já foi ótimo e até dá medo de pensar que as coisas vão bem demais. Tudo de bom que vem acontecendo pode fazer com que eu me acostume a isso, se for assim um dia eu vou tropeçar de novo e vai doer muito mais do que se eu já estivesse acostumado às tragédias.
Mas deixando o negativismo de lado (esse realmente não é meu mantra), espero continuar assim pelos outros 364 dias que se seguirão. E tem outra: "All my life I've been good, but now, I'm thinking WHAT THE HELL!"

sábado, julho 10, 2010

Spam "politiqueiro"

Com o fim da copa se aproximando, finalmente o povo se deu conta que enfrentamos eleições ainda este ano. É um pouco tarde para pensar nisso, acredito eu, já que são decisões que influenciam nossa vida em uma escala muito maior do que "vai dar Holanda ou Espanha?". Porém, como sempre no nosso país, os assuntos sérios só serão tratados depois da diversão. E antes que comecem as panfletagens e os discursos mal elaborados, os responsáveis pela fiscalização de propagandas eleitorais já vão logo avisando: podemos esperar muito spam daqui pra frente.
Não que seja permitido por lei o uso indiscrimidado destes novos meios de comunicação, mas a internet e os celulares são o alvo de destaque para políticos que pretendem expandir suas campanhas para e-mails e mensagens SMS. Algo que preocupa, pois é a invasão de nossa privacidade de que estou me referindo. Quem disse que eu quero receber propagandas pela internet? Ou pior, receber mensagens de texto com números de candidatos? Não quero! E isso impedirá que eu abra meu ceular um dia e me depare com algo o do tipo: "Vote em João Sem Graça, 12345 para deputado estadual". A Justiça abriu fogo contra o lixo eleitoral, politicos sérios que almejam cargos mais importantes como o de presidente, governadores e senadores provavelmente evitarão tal exposição. Entretanto são os milhares de "Zé ninguém" que concorrem a deputados que me preocupam. Afinal, não têm muito a perder né?! E convenhamos, um e-mail sai muito mais barato do que um milheiro de panfletos.
Um coisa é certa, eu não passei meus endereços eletrônicos pra nenhum candidato e certamente acharia uma afronta receber esse tipo de mensagem, só pra encher a caixa eletrônica e posteriormente a lixeira. Espero sinceramente que o bom senso entre em vigor antes que os políticos comecem a se entusiasmar demais com o fato de poder enviar mensagens "a torto e a direito" para os prováveis eleitores. E com certeza, eu não votaria em um demente que se propõe a me encher de spams repetindo a mesma mensagem porque foi incapaz de bolar outra estratégia de campanha.
Mas não é só a campanha virtual que está sendo vigiada e eu acho bom mesmo que aquela história de encher as ruas de lixo comece a pesar um pouco na consciência de alguns. Outdoors e placas em postes já foram proibidos e ainda os cavaletes que ostentarão cartazes nas ruas tem horários específicos para serem colocados e retirados. Chega dessa poluição visual e do estardalhaço que causam as propagandas. Se não podemos limpar do senado e da câmara os sujos, que pelo menos nossas ruas e computadores estejam livres desse mal desnecessário.

quinta-feira, julho 01, 2010

Vidas secas

Andar pela rua sempre me surpreendeu. Eu nunca sei o que vou encontrar em qualquer caminho que eu ande, mas tenho certeza de que algo chamará minha atenção. Hoje não foi diferente.
Às 7:00 horas da manhã, mais ou menos, eu fazia o caminho rotineiro para o cursinho quando algo (ou melhor, alguém) fez com que eu parasse um pouco para refletir. A pessoa em questão era um indigente, deitado em algumas caixas de papelão abertas, sob a marquise de um loja. Ele possuia apenas alguns panos enrolados no tronco e outros sob sua cabeça enquanto dormia. No exato momento a primeira coisa que pensei foi: "Obrigado Senhor pela minha cama quentinha". O fato é que as 7:00 horas estava frio, a rua estava úmida e com certeza não era o melhor lugar para passar a noite.
Eu sei, essa cena poderia ser considerada usual. Alguém pode até dizer que em qualquer cidade existem pessoas assim. Que todo mundo já viu um indigente dormindo no chão. Pois eu não, não assim, do meu lado enquanto eu andava apressado pensando que hoje era o pior dia da semana porque eu tinha quatro aulas de matemática.
E a segunda coisa que me veio à mente foi: "Como são fúteis os meu problemas se comparados aos dele". Era ridículo até pensar que eu me estressava por fatos do meu dia-a-dia que seriam mais do que banais para outras pessoas. Foi então que eu percebi meu egocentrismo. Aquela massa obscura de egoísmo e preponderância que nos separa do resto do mundo.
Por que os meus problemas seriam de alguma forma piores do que os de outras pessoas? Ou mais importantes? E mais ainda, falando em ego, por que eu de alguma forma poderia me considerar superior a qualquer outra pessoa que passa por mim na rua? Pra mim a resposta sempre será negativa. Eu não tenho o direito de dizer que meus problemas são piores, ou que sou melhor do que alguém. Esses títulos até podem existir, mas não para mim. Nem para as tantas pessoas que colocam seu umbigo no centro do universo.
Alguns dizem que faz parte da natureza humana pensar apenas em si. Poderia ser algo darwiniano até. Um paradigma evolucionário, pois nos colocamos à frente dos outros pela nossa sobrevivência. Mas aqueles que acreditam nisso ainda não perceberam que nós, homens e mulheres, não vivemos mais nas cavernas. Já tentamos, fracassadamente, construir uma sociedade. E poucos percebem que ela é do jeito que é (marginalizada, machista, preconceituosa, xenofóbica, etc...) porque a maioria dos que vivem nela não conseguiram suprimir seu próprio ego. E esses vivem um vida seca, moribunda, que os torna até mesmo incapazes de desenvolver qualquer sentimento fraterno, tamanho o amor que tem por si mesmos.
É utópico pedir para que comecemos a olhar agora para outra pessoa. Ninguém jamais irá, totalmente, deixar esse egocentrismo de lado. Nós nascemos assim, fomos criados assim e muitos morrerão pensando assim. Engolidos pelo próprio ego, que já não cabia mais em seus corpos. O que eu peço encarecidamente é que nós tentemos viver um dia sem pensar apenas em nossas vidas medíocres. Um dia para perceber que não vivemos sozinhos, isolados. Que existem outras pessoas ao nosso redor com um papel tão importante quanto o nosso a ser desempenhado.
E a última coisa que eu pensei enquanto subia as escadas do cursinho foi: "Faça o bem, sem olhar a quem".

terça-feira, abril 27, 2010

A Arte da Guerra

Quanto tempo povo! Quase um mês sem postagens... mas a vida às vezes é corrida. Às vezes só nos falta vontade pra fazer algo (o que é o meu caso). Entretanto, já que eu estou aqui vamos ao que interessa né?!
Nos últimos dias eu comecei a ler um livro sensacional, não, sensacional é pouco... o livro é praticamente perfeito mesmo! Se chama "Memórias de uma Gueixa" e como devem saber já foi adaptado para um filme também. A história é muito boa, combinada com um jeito muito bom de escrever do autor, um renomado professor de história e jornalista, fazendo com que sua obra ficcional tenha passagens tão realistas que nos faz imaginar se aquilo realmente é só ficção. Mas, não vim aqui pra "rasgar seda" pro livro, só quero colocar uma passagem dele que li hoje de manhã:

- Nunca procuro derrotar o homem a quem estou combatendo - ele explicou. - Procuro derrotar sua confiança. Uma mente perturbada pela dúvida não pode se concentrar no curso da vitória. Dois homens são iguais - de verdade - só quando ambos têm confiança.


O dono das célebres palavras era um almirante que afirmava nunca ter pedido sequer uma aposta, batalha, etc... e depois de ler isso eu fechei meu livro e comecei a pensar: "E não é que isso faz sentido?!"
Como seria possível vencer qualquer tipo de batalha se não confiássemos em nossas habilidades? Já pensou um general chegar na frente do campo, baixar a cabeça e dizer: "Soldados, não sei se podemos ganhar!". No mínimo levava um soco na boca por falar asneira! E o mesmo vale para as nossas vidas. Ao nos encontrarmos às margens de um embate não podemos dizer: "Eu sei que não vencerei.", como seria possível saber se a luta nem foi travada? Ok, você provavelmente acha que pensar assim significa ser prepotente, mas está enganado. Nem todas as vitórias serão nossas, obviamente, mas isso não nos dá o direito de declarar perda total antes que tudo aconteça.
Sem confiança nós perdemos nosso potencial, nossa garra. Porque se você já acha que não vai ganhar nada, pra que vai competir, certo?! E é nisso que eu estive pensando hoje. Sei que pra muitos isso pode não ser a descoberta do milênio, nem nada parecido. Mas foi uma coisa que realmente mexeu comigo, porque mostra exatamente onde nós erramos todos os dias ao lutar por algo. Não existe nada que não possamos ter, nem vitória que não possamos alcançar. Existe a nossa falta de habilidade e confiança. E colocando em palavras assim parece tão fácil né? Realmente eu tenho a impressão que simplifica as coisas, então ao invés bancarmos vítimas em potencial poderíamos simplesmente seguir em frente, cair e levantar se for necessário, e deixar de lado esse monte de baboseira complica nossas vidas.

PS. Blog de cara noooova hein?! Espero comentários.. e sobre a frase ali em cima, seus maliciosos! Um monte de coisa boa começa com "F", tipo Felicidade...

quinta-feira, março 04, 2010

O Flagelo do Vestibular

Como eu não tenho muito nada pra postar no blog nesses últimos dias e também por ter entrado em uma "bolha" de livros e seriados (eu provavelmente poderia escrever posts gigantes sobre Lost ou Percy Jackson e os Olimpianos) resolvi colocar aqui uma crônica do Luís Fernando Veríssimo que li há pouco. Porque na hora em que li ela pensei: "Eu tenho que colocar isso em algum lugar!" e bem... acho que blog serve pra essas coisas né?

O Flagelo do Vestibular

Não tenho curso superior. O que eu sei foi a vida que em ensinou, e como eu não prestava muita atenção e faltava muito, aprendi pouco. Sei o essencial, que é amarrar os sapatos, algumas taboadas e como destinguir um bom beaujolais pelo rótulo. E tenho um certo jeito - como comprova este exemplo - para usar frases entre travessões, o que me garante o sustento. No caso de alguma dúvida maior, recorro ao bom senso. Que sempre me responde da mesma maneira:"Olha na enciclopédia pô!"
Este naco da autobiografia é apenas para dizer que nunca tive que passar pelo martírio de um vestibular. É uma experiência que jamais vou ter, como a dor do parto. Mas isso não impede que todos os anos, por essa época, eu sofra com o padecimento de amigos que se submetem à terrível prova, ou até de estranhos que vejo pelos jornais chegando um minuto atrasados, tendo insolações e tonturas, roendo metade do lápis durante o exame e no fim olhando para o infinito com aquele ar de sobrevivente da Marcha da Morte de Batan. Enfim, os flagelados do unificado. Só lhes posso oferecer a minha simpatia. Como ofereci a uma conhecida nossa que este ano esteve no inferno.
- Calma, calma. Você pode parar de roer as unhas. O pior já passou.
- Não consigo. Vou levar duas semanas para me acalmar.
- Bom, então roa as suas próprias unhas. Essas são as minhas.
- Ah, desculpe. Foi terrível. A incerteza, as noites sem sono. Eu estava de um jeito que até calmante me excitava, e quando conseguia dormir sonhava com escolhas múltiplas:
A) fracasso,
B) vexame,
C) desilusão
E acordava gritando: Nenhuma destas, nenhuma destas. Foi horrível.
- Só não compreendo porque você inventou de fazer vestibular a esta altura da vida...
- Mas quem é que fez vestibular? Foi meu filho! E o cretino está na praia, enquanto eu fico aqui, à beira do colapso.
Mãe de vestibulando. Os casos mais dolorosos. O inconsciente do filho às vezes nem tá: diz pra coroa que cravou coluna do meio em tudo e está matematicamente garantido. E ela ali, desdobrando fila por fila o gabarito. Não haveria um jeito mais humano de fazer a seleção para as universidades? Por exemplo, largar todos os candidatos no ponto mais remoto da floresta amazônica e os que voltassem à civilização estariam automaticamente classificados? Afinal, o Brasil precisa de desbravadores. E as mães dos reprovados, quando indagadas sobre a sorte do filho, poderiam enxugar uma lágrima e dizer com altivez:
- Ele foi um dos que não voltaram...
Em vez de:
- É um burro!
Os candidatos à Engenharia no Rio de Janeiro poderiam ser postos a trabalhar no Metrô dia e noite, quem pedisse água seria desclassificado. O Estado acabaria com poucos engenheiros novos -aliás, uma segurança para a população- mas as obras do Metrô progrediriam como nunca. Na direção errada, mas que diabo!
O certo é que do jeito que está não pode continuar. E ainda por cima, há os cursinhos pré-vestibulares. Em São Paulo os cursinhos estão usando helicópteros na guerra pela preferência dos vestibulandos que terão que repetir tudo no ano que vem. Daí para napalm, o bombardeio estratégico, o desembarque anfíbio e, pior, uma visita do Kissinger para negociar a paz, é um pulo. Em São Paulo há cursinhos tão grandes que o professor, para se comunicar com as filas de trás, tem que usar o correio. Se todos os alunos de cursinhos no centro de São Paulo saíssem para rua ao mesmo tempo, ia ter gente caindo no mar em Santos. O vestibular virou indústria. E os robôs que saem das usinas pré-vestibulares só tem dois movimentos: marcar cruzinha e rezar.
O filho da nossa nervosa amiga chegou em casa meio pessimista com uma das suas provas:
-Sei não. Acho que tubulei. O Inglês não estava mole.
-Mas meu filho, hoje não era inglês! Era Física e Matemática!
-Oba! Então acho que fui bem!


Como eu já disse... vestibular f@#& com a vida da gente.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Feliz Aníver pra mim!!

Esse post não podia faltar né?!! Há 20 anos atrás, por volta das 9:40h este que vos fala estava todo ensanguentado e feioso... com cara de joelho e tudo. Hausuahsuashuahs
Entãããoo...
Happy birthday to ME
Happy birthday to ME
Happy birthday dear Felipe
Happy birthday to ME


Táa... chega de macaquice falando sério, só queria deixar marcada no blog essa data que pra mim é boa. Não sei por que, mas muita gente odeia o próprio aniversário. Eu simplesmente gosto de comemorar o dia apesar de estar fazendo 20 e começar a me preocupar com a passagem no tempo.
Então pode mandar e-mail, comentário, mensagem... pode ligar (acabei de atender um telefonema) e pode vir aqui também que tem torta e risólis, uahsuahsuahsuahsuahsuahs.
Só não pode mandar telemensagem que é brega e mais velho que andar pra frente.

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